segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"A alma do homem, tão insignificante, sente-se às vezes ultrapassar o mistério infinito da própria existência e procura ansiosa um infinito maior ainda, onde perder-se; é nessas horas que o homem se sente perdoado do nefando crime de ser homem."
                                              Florbela Espanca

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Amor de Outrora

"Ah! Pobre mulher, que te atreves a dizer-te pobre com tanto ouro no teu passado, que dizes tremer de frio com tanta lenha a arder na fogueira em que te abrasaste, que ousas chamar-te inútil tendo criado tantas horas de beleza, que tens medo com tantas mãos amigas a abençoarem-te de longe!..."
                                                                                             Florbela Espanca